SOFRIMENTO

A vida me chama. Ela murmura, me chama e finalmente clama por mim. O clamor da crise ou da doença é frequentemente o que me levará à redescoberta de quem eu sou realmente, porque é difícil abstrair o sofrimento. (...)

Se eu paro de rotular o sofrimento como mau e meu, é possível permitir que seja simplesmente uma forma de energia, e ele pode então começar a ter seu próprio sabor, que pode me levar em profundidade à presença.

A natureza do sofrimento é que ele me fala profundamente de uma outra possibilidade. Desejando o prazer e evitando a dor, eu corto em dois a própria raiz dessa possibilidade.

Tony Parsons